Meio Ambiente e Transporte

Written by polart on junho 28th, 2011

Forest Flowers

Hoje em dia, o governo não se preocupa em melhorar o transporte
público e investe pesadamente na produção de automóveis, que ocupam todo o espaço que deveria ser utilizado pelo transporte público.

O governo investe em melhorias para o transporte privado, como criação de mais rodovias e locais para haver mais espaços para esses veículos, para diminuir a aglomerações, entretanto acaba resultando em longos e estressantes congestionamentos motivando o desgosto da população. (Os parágrafos acima ainda estão um pouco confusos, por exemplo, é o governo que investe no transporte público? Se sim, como isso acontece? Ou quando o governo faz estradas, elas são exclusivas para o transporte privado? Além disso, vocês poderiam mencionar brevemente o não investimento do governo em metrô, corredores, ciclovias…)  A campanha automobilística do governo dá resultados:esse descontentamento da população com o transporte público gera o desejo de ter um carro. Segundo o Fórum Nacional de Reforma Urbana, averigua- o incrível aumento da população que possui algum tipo de automóvel, isso acontece porque atualmente encontramos muito mais facilidade de financiar o carro próprio.

Também foi certificado na mesma fonte que no último ano foram gastos mais de 12 bilhões de reais em incentivo a produção e a compra de carros, assim beneficiando as montadoras, concessionárias e proprietários de veículos.
Esse saldão de carros não reflete apenas o aparente crescimento da economia nacional, ele reluz o descaso com a dignidade do cidadão. Boa parte dos brasileiros trabalha ao menos 8 horas por dia, além dessas 8 horas, mais 3 horas são dedicadas indiretamente ao trabalho, pois a distância da residência até o local de trabalho é deveras extenso e também há o fator trânsito.
Numa era tão informatizada como a nossa, na qual a urgência (de tudo!) é algo predominante, o carro é visto por muitos como uma necessidade já que dá uma maior autonomia ao motorista, liberdade para escolher os caminhos e os lugares por onde passar, conforto e segurança. No ato da compra as pessoas só veem as vantagens de possuir um carro, ignorando o aumento da poluição atmosférica, da poluição sonora, dos engarrafamentos, do estresse e de doenças cardiovasculares e respiratórias.(Vocês  esqueceram de mencionar os gastos necessários para que o carro seja mantido, além disso, aqui vocês podem agregar a pesquisa que fizeram com relação aos motivos pelos quais as pessoas compram carros)

A comodidade com que as pessoas encaram a situação é preocupante,
sobretudo, porque tende a piorar (o que tende a piorar?) visto que os impostos não são devidamente gastos em melhorias para o transporte público e estes deveriam ser usados em nosso benefício. Entretanto, o governo aumenta os preços das passagens de ônibus anualmente, sem pensar nas pessoas que utilizam esse transporte, que são obrigadas a competir pelos assentos e lugares dentro dos ônibus, e acabam ficando muito exprimidas umas nas outras devido ao grande número de indivíduos que há dentro do ônibus, principalmente nas horas de ida e volta do trabalho. E com este disparate as pessoas não agem, se colocam como se estivessem ébrias, sem enxergar o óbvio:  somos influenciados (praticamente obrigados) pela mídia para comprarmos um carro não por uma necessidade, mas, sim para nos exibirmos para os outros. Estamos vivendo em uma competição de poder, na qual um quer ser melhor do que seu semelhante.

Enfim,  mudar esse paradigma depende de todos nós, precisamos agir urgentemente para reivindicar nossos direitos e esta incluído o transporte publico que é uma prioridade para maioria das pessoas que precisam dele para se deslocarem para o seu trabalho (não só para o trabalho…). Perguntem-se  “Por que os nossos governantes se locomovem de helicóptero (usando o dinheiro dos impostos que nós pagamos) para beneficio próprio, enquanto nós somos obrigados a enfrentar trânsito caótico, respirando a fumaça dos carros e vivendo exprimidos dentro dos ônibus?”

Debora Nunes, Greicy Lins, Mayara Targino, Thainara Souza.

 

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